Desabafo de sábado

Redes sociais são meu refúgio. Alguns deles servem mesmo como uma forma de me libertar das coisas, ser quem eu quiser ser, ser quem eu sou. Então quando eu faço um blog ou twitter, é porque ali, se ninguém que me incomoda me achar, falarei do que quiser, sem ficar preocupada com a repercussao, ou sobre como a minha imagem pode ser prejudicada.

Não, não me preocupo com imagem num sentido geral, mas não quero magoar certas pessoas, que se incomodariam de saber que não sou como elas acham que deveria ser, tipo pra minha avó, ou até mesmo minha mãe.

E então quando eu menos espero, as pessoas me acham. E juro, como me irrita. As pessoas não entendem que ali é meu lugar e elas me olhando pela fechadura me travam?
Não decidi ainda como vou fazer, se é que vou fazer algo sobre. Talvez fique na minha, me sentindo tão constrangida, que não serei mais a mesma de outrora(sempre que posso uso essa palavra, coisa mais linda. Consigo até imaginar uma bela tarde de sábado, há anos atrás, e começa todo um filme na minha cabeça, como se minha vida fosse um take de E O Vento Levou).

O que eu queria, no final das contas, é não ter ninguém que me policiasse, que não se incomodasse por me ver de outro jeito, que não o que elas acham que eu deveria ser.